A polêmica em torno do “facebook evangélico”
A nova rede social está tirando o sono do Facebook
Faceglória é uma rede social para evangélicos inspirada no Facebook, O site trocou o botão “curtir” pelo “amém” e já se tornou uma febre na internet. O Facebook possui 1,44 bilhão de usuários, que enviam 45 bilhões de mensagens por mês e veem 4 bilhões de vídeos por dia. O Faceglória, por sua vez, possui números bem mais modestos. Mas segundo o proprietário, a nova rede social embora só possua 100 mil usuários, poderá chegar à 10 milhões com facilidade.
Mas a polêmica já começou! Fazendo um certo sensacionalismo, o G1 publicou matérias tentando sugerir que a nova rede social é preconceituosa. O título de uma das matérias diz: “Faceglória, o 'Facebook evangélico', veta beijo gay e libera foto de biquíni”. Outra matéria tem o seguinte título: “Faceglória exige que só cristão entre no site e cria equipe 'caça beijo gay'”.
Apesar disso, a nova rede social conta com o apoio de estrelas do mundo gospel, líderes de denominações evangélicas e políticos. O Facebook, logicamente não está nada satisfeito com site concorrente. Segundo o portal G1, o Facebook alega que está havendo violação da propriedade intelectual, e exige que os donos do Faceglória mudem o nome e endereço da nova rede social, e pede que o Faceglória redirecione usuários para outro sítio na internet, que não se confunda com o Facebook, ou seja, não contenha os termos FACE ou BOOK, qualquer logo de propriedade do Facebook, ou utilize qualquer estilização ou aparência que possa criar risco de associação com a rede social Facebook. Segundo o responsável da nova rede social, o Facebook está tomando essa atitude porque se sente incomodado com a repercussão internacional do Faceglória.
Entretanto, parece que o pedido do site norte-americano esbarra na lei brasileira. O Faceglória tem o respaldo do INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial, que concedeu à Acir Lopes em fevereiro de 2012, o registro da marca “Faceglória”. Mas os advogados do Facebook contestam dizendo que, embora o INPI tenha adotado posição diferente, a marca infringe a Lei de Propriedade Industrial porque, além de ser uma reprodução parcial da notoriamente conhecida marca ‘Facebook’, ela protege serviços idênticos àqueles protegidos pela marca ‘Facebook’.
Antonio Luiz Rocha Pirola - Pastor Batista e Acadêmico de Direito
Fontes:
22 Comentários
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Sem entrar na questão de que os direitos do Facebook foram ou não estar violados. Por que cada um não pode cuidar da sua vida?
FaceEvangélicos FaceAteu, FaceHomossexual, FaceHetero, FaceInúteis, FaceTrabalhadores, etc.
Que cada um escolha o ambiente real e virtual no qual se enquadre. continuar lendo
Concordo. continuar lendo
Também concordo. continuar lendo
De boa ... tão fácil eleger um novo nome hein ... quanta falta de imaginação. continuar lendo
Que bonito... Eu quero ver como o Aspirador de Dados chegou à conclusão que a Lei de Propriedade Industrial lhe dá monopólio sobre seja lá o que eles considerem "serviços similares". Ao que me consta, salvo pela parte de espionagem em massa e escala global, e pela inserção de cookies de rastreamento, esse desserviço nada trouxe de novo. continuar lendo
Verdade. continuar lendo
Faceglória.... que progresso!
Se tem a liberação da INPI,não há o porque de contestamento dos "cristofóbicos".
Apoio e passarei a usar a rede social. Vivemos em um país democrático e laico,e acho uma barbaridade os operadores do Direito perderem tempo em reclamar de uma rede social que além de ter repercussão internacional,edificará vidas! continuar lendo
Concordo e apoio, mesmo sabe, pois redes sociaundo que a não utilizarei. Só o nome que poderia ser mudado. Existem várias redes sociais como xing, linkedin, google+, etc e esta poderia ter outro nome que não perderia a intenção, sem criar polêmica. continuar lendo